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EEG - Eletroencefalograma

O eletroencefalograma (EEG) ou eletroencefalografia é o exame que avalia a atividade elétrica do cérebro (funcionamento dos neurônios) É um procedimento rápido, simples e indolor, no qual os impulsos elétricos do cérebro são amplificados e registrados em um pedaço de papel em forma de ondas.

EEG - Eletroencefalograma

O que é?

O eletroencefalograma (EEG) ou eletroencefalografia é o exame que avalia a atividade elétrica do cérebro (funcionamento dos neurônios) É um procedimento rápido, simples e indolor, no qual os impulsos elétricos do cérebro são amplificados e registrados em um pedaço de papel em forma de ondas.

Nossos neurônios funcionam e se comunicam a base se impulsos elétricos naturalmente gerados.

Um poderoso amplificador de corrente elétrica é capaz de aumentar milhares de vezes os sinais elétricos gerados no cérebro e, por meio de um dispositivo chamado galvanômetro o eletroencefalograma registra esses impulsos elétricos e mostra se o ritmo e intensidade destes estão dentro do normal. Certas condições, como podem causar mudanças na atividade cerebral e serem diagnosticadas durante um eletroencefalograma.

Como se realiza o exame?

O exame é simples, indolor, sem contraindicações e pode ser feito em qualquer idade. As únicas condições que podem torná-lo difícil são lesões presentes no couro cabeludo, tais como dermatite seborreica intensa, infecções, infestações ou grandes ferimentos. Geralmente o paciente estará acordado, sentado em uma poltrona confortável ou deitado, de olhos semi-serrados e num ambiente de penumbra. Será pedido a ele que fique imóvel, relaxe o máximo que consiga e, se possível, até durma. Em algum momento durante o exame será pedido ao paciente que respire aceleradamente, para obter-se um gráfico em hiperventilação, que pode potencializar algumas alterações.

O eletroencefalograma também poderá ser potencializado pelo sono ou por foto estimulação. O sono pode ser obtido de modo espontâneo, mediante uma privação prévia ou ser induzido por uma sedação medicamentosa leve. No caso de foto estimulação, são colocadas luzes extremamente brilhantes para piscar na frente do paciente, em diferentes velocidades, por um aparelho chamado estroboscópio. Eletrodos são então fixados sobre o couro cabeludo do paciente com uma pasta aderente que contribui na condução elétrica, em geral, em posições pré-definidas internacionalmente. Um amplificador de potenciais ajuda a elaborar um gráfico das ondulações cerebrais, analógico ou digital, dependendo do equipamento. O procedimento dura em torno de 30 minutos e, terminado o exame, o paciente pode retornar às suas atividades normais. Em crianças que não se adaptem bem ao exame, pode ser feita uma leve sedação. A partir de um padrão de normalidade, o médico especializado é capaz de medir as alterações existentes e fazer as correlações necessárias com os dados clínicos do paciente, obtendo um diagnóstico.

 

Para que se realiza o eletroencefalograma?

Geralmente se realiza o eletroencefalograma quando há suspeita de epilepsia ou, em casos em que ela já é conhecida, para diagnosticar o seu tipo. Pode-se ainda usá-lo na avaliação de coma, morte encefálica, intoxicações, encefalites diversas, síndromes demenciais, crises não epilépticas devidas a distúrbios metabólicos e em tumores cerebrais. Em casos diversos, o especialista pode observar descargas de ondas anormais em forma de pontas, por exemplo, (picos de onda), complexas ponta-ondas ou atividades lentas focais ou generalizadas de diferentes significações clínicas.

As técnicas mais avançadas do Eletroencefalograma Quantitativo (mapeamento cerebral) permitem determinar a localização precisa de tumores cerebrais e de doenças focais do cérebro, como a epilepsia ou as alterações vasculares e derrames, por exemplo.

 

Finalidade:

Indicado para os mais variados transtornos neurológicos, este exame é essencial para o diagnóstico de epilepsias, demências (como Doença de Alzheimer), encefalopatias diversas (de causa hepática, renal, por efeito de medicamentos, entre outras), infecções do sistema nervoso central (encefalite herpética, panencefalite esclerosante subaguda), alguns casos psiquiátricos e outros transtornos neurológicos.

 

Procedimento:

Inicia-se o procedimento colocando eletrodos em localizações pré-determinadas ou na utilização do sistema internacional 10-20 sobre o couro cabeludo do paciente, um amplificador é responsável por elevar a intensidade dos potenciais elétricos que, por conseguinte, serão transpassados para um gráfico analógico ou digitais, variando de acordo com o equipamento utilizado. De acordo com as necessidades de análise e diagnóstico do paciente, o exame de Eletroencefalograma pode ser realizado nas formas de sono e vigília, vigília e foto estímulo, sendo que este último corresponde a um processo no qual luzes extremamente brilhantes piscam na frente do paciente em diferentes velocidades com o objetivo de verificar as respostas padrões do cérebro. 

 

Preparo:

Dormir 4 horas a menos que o habitual (essencial). O paciente deverá estar bastante relaxado e permanecer quieto durante o exame.

As crianças devem ser privadas de sono. Deitar 02:00 e levantar as 06:00.
Lavar a cabeça com sabonete neutro, preferencialmente sabão de coco. Deixar os cabelos secarem naturalmente. Não fazer uso de shampoo, nem condicionador. Os cabelos deveram estar limpos e secos. 

Alimentação normal. Não fazer jejum. 
Não necessita suspender medicação em uso.

Lavar bem os cabelos, mas com tempo suficiente para que estejam bem secos ao início do procedimento.

Não utilizar nenhum produto no cabelo (laquê, gel, cremes, óleos, tinturas, etc.).

Não é necessário suspender os medicamentos de uso contínuo, mas eles devem ser informados ao médico.

Para conseguir-se o sono espontâneo, o paciente deve fazer uma restrição de sono na noite anterior ao exame, dormindo no máximo três horas. Bebês podem ser alimentados durante a colocação dos eletro